A resposta à pergunta acima parece um tanto óbvia, mas se levarmos em conta a realidade de estrutura da maioria das escolas públicas do interior do Brasil, talvez nem estranhemos a sua razão de ser. Sabe-se que, de maneira geral, essas escolas não dispõem de espaço físico adequado à implantação de bibliotecas e/ou salas de leitura. Amenizar esse problema é mais um desafio ao PRÓ-LETRAMENTO. Tal desafio foi tema debatido em dois encontros presenciais em Santa Luzia do Paruá, no curso de Alfabetização e Linguagem. Os professores cursistas relataram que suas escolas recebem livros do Ministério da Educação, os quais muitas vezes não encontram lugar para, de maneira organizada, ficarem ao dispor dos alunos. Pensando nisso e com a ajuda do fascículo 4, os professores começaram a construção de espaços de leitura, que podiam ser montados de maneira ‘itinerante’. Esses espaços, denominados de “cantinhos de leitura” funcionariam em dias determinados pelos professores dentro da rotina de trabalho na escola e, depois, serem desmontados, objetivando a preservação dos livro.
(Fonte: Revista Pró-letramento 2008, pág. 08)
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